O vocalista dos Coldplay diz estar a um par de anos de meter os papéis para a reforma pois receia tornar-se uma estrela rock decadente com a idade.
"Tenho agora 31 anos e acho que as bandas não deviam continuar depois dos 33. Estamos a tentar fazer o máximo possível até ao final do próximo ano, em todos os sentidos. Não acredito em 'pausas'", disse.
"Ainda temos cabelo, ainda cabemos nas nossas calças à músico e temos de aproveitar isso", acrescentou.
Com uma década no activo, quarto álbum de estúdio - Viva La Vida or Death and All His Friends - editado este ano, vários prémios na carteira e novo EP, Prospekt's March pronto a estrear em Dezembro, a banda que se auto-proclama "a melhor do mundo" estará já a empacotar os haveres, ou como se diria na gíria futebolística, a pensar no arrumar das botas.
"Somos hoje a melhor banda do mundo porque os outros estão de férias. É assim que consegues as tuas oportunidades. É como as segundas escolhas conseguem as suas oportunidades. Enquanto os U2 e os Green Day estão fora temos de aproveitar ao máximo", revelou Chris Martin.
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