quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Metallica querem tocar com os U2


Quem diria que, na lista de sonhos por realizar de Lars Ulrich, dos Metallica, estaria um desejo quase obsessivo de "tocar com os U2"? Em declarações ao jornal inglês Daily Star, o baterista confessou a devoção aos irlandeses e acrescentou que, dê por onde der, a actuação conjunta vai ter de acontecer.

"À uma da tarde, num parque de estacionamento na Irlanda, estou-me nas tintas... Desde que o faça", sublinhou. Em declarações àquele jornal, Ulrich adiantou que a banda está a viver um período feliz depois do lançamento de Death Magnetic na passada Sexta-feira.

Os números ajudam - três dias depois do esperado 12 de Setembro, data da edição, o registo já tinha vendido meio milhão de cópias, um recorde depois dos 418 mil discos vendidos, num intervalo semelhante, com o antecessor St. Anger , em 2003.

"Neste momento estão sempre a acontecer coisas divertidas umas atrás das outras (...) sempre que fazemos alguma coisa, nem que seja levantarmo-nos da cama de manhã, há qualquer coisa a acontecer...", disse o baterista.

"Parece que as pessoas estão a responder bem ao novo álbum. É o trabalho recebido de forma mais positiva desde o Black Album , de 1991. São bons tempos para os Metallica, ainda estamos na moda", acrescentou.

No número 1 das tabelas dos dois lados do Atlântico, Portugal incluído, o nono álbum de estúdio dos Metallica, com direito a uma edição especial através do jogo Guitar Hero e antecedido por uma campanha on-line de teasers para as músicas e vídeos novos, organizada pela banda, continua a dar que falar.

Segundo noticia hoje o Guardian, tem sido comum citar Death Magnetic como um dos exemplos da "guerra de barulho", alegadamente em curso entre editoras, bandas e rádios, em jeito de crítica ao volume das faixas do álbum na edição em disco e preferência para a edição pelo popular jogo da Activision.

Em declarações aos jornalistas, Ted Jensen, engenheiro de som da Sterling Sound, responsável pela mistura do registo, alegou que as faixas chegaram às mesas alteradas por uma técnica designada por compressão áudio, em que as partes mais altas da música são silenciadas, o que faz com que se aumente o volume sem distorção, logo, que as músicas sejam feitas para ouvir o mais alto possível.

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