Muito sexo, drogas e Rock & Roll depois, Pete Doherty e Carl Barât, os dois líderes dos Libertines ainda estão por aí, e têm vontade de fazer música.
Este ano os festivais de Leeds e Reading decidiram oferecer generosa maquia na tentativa de convencer a banda a novo encontro, desta feita nos seus palcos. Os valores anunciados são de 1,5 milhões de Libras (equivalente a 1.67 milhões de Euros) pelos dois concertos. Juntar-se-iam - a acontecer a reunião - aos dois principais elementos do grupo também Gary Powell (bateria) e John Hassall (baixo), completando assim a formação original.
Êxitos como "Up The Bracket", "Don't Look Back Into The Sun" ou "Can't Stand Me Now" colocaram a banda britânica no topo do mundo. E, como noutros egos da história do Rock, quando o salto é muito grande...
Pete Doherty prolifera nos dramas mediáticos a partir do momento de explosão dos Libertines. Expõe ao mundo os seus problemas de consumo excessivo de drogas, entre alguns tórridos affairs alimentados pela imprensa. A vida privada do cantor passou a assunto público na Grâ-Bretanha.
Pouco tempo depois de lançarem o segundo disco, The Libertines (2004), da detenção de Doherty e os desacatos com Barât, e acrescentado o choque de excessos e de egos, não era difícil antever a sentença de morte da banda. Carl Barât segiu com os Dirty Pretty Things, enquanto Pete Doherty fundou os Babyshambles.
Tudo leva a crer, pelas dificuldades financeiras de Doherty (depois de algumas temporadas de excessos múltiplos com inúmeros tratamentos de desintoxicação pelo meio), que será uma proposta difícil de recusar.
Não sabemos se a alegada reunião é apenas mero fogacho ou um regresso duradouro, mas estaremos certamente atentos aos movimentos de Pete Doherty e dos seus rapazes. Os alinhamentos oficiais de Reading e Leeds já estão disponíveis.
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