Amy Winehouse vai ser alvo de um documentário que visa mostrar a sua luta para se afastar das drogas.
Para fazer a reportagem intensiva, intitulada "Saving Amy" (talvez inspirado na personagem sempre no limite interpretada por Holly Hunter na série televisiva "Saving Grace"), a jornalista Daphne Barak tem acompanhado o dia-a-dia de Winehouse e família nos últimos meses.
Entre os testemunhos recolhidos por Barak, destaque para a revelação do pai da cantora, Mitch Winehouse, sobre ter descoberto que a filha já tinha experimentado drogas depois de ver uma fotografia suspeita no booklet do disco de estreia de Winehouse, "Frank" , em 2003. ''Na época nem sabia o que eram drogas. Perguntei à Amy: ''fumas marijuana?'' Ela respondeu: ''não me chateies. Tenho mais de 18 anos e vou fazer o que me apetecer'''', revela Mitch Winehouse no vídeo.
O documentário centra-se sobretudo no esforço de reabilitação de Winehouse. Um processo com altos e baixos, quase todo tornado público pela sempre agressiva comunicação social britânica que tem deixado os pais da cantora divididos. A mãe, Janis, afirma que ''é preciso que Amy peça ajuda, mas ela ainda se sente presa às drogas''. O ex-marido por seu lado, mostra-se mais positivo, revelando acreditar que a britânica está a melhorar. ''O consumo de drogas diminuiu muito. Ela está a fazer um programa de substituição com medicamentos e ganhou 10 quilos desde os piores momentos'', comenta Mitch Winehouse.
Amy Winehouse tem estado nas Caraíbas, onde montou um estúdio para gravar o aguardado terceiro disco e sucessor de "Back to Black". As filmagens de Barak também acompanham este processo e a vivência da cantora na ilha paradisíaca de Sta. Lucia, incluindo as visitas ao estúdio dos pais e amigos.
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