O pai de Amy Winehouse afirmou, numa entrevista à revista People, que a cantora está a superar a sua dependência do álcool e drogas porque está "feliz, positiva e desesperada por ser mãe".Mitch Winehouse desmentiu que os problemas de Amy tenham sido causados por negligência familiar. O pai da cantora de "Rehab" afirma inclusive que nunca virou costas à sua filha e que propôs até interna-la numa casa fechada de modo a poder vigiar Amy durante todo o dia.
Durante a sua entrevista, Mitch deu um prazo para a recuperação da filha, que tem "trabalhado muito" junto dos médicos, e tem recebido carinho por parte da sua família e do seu marido, actualmente na prisão.
"São dois jovens desesperados por terem uma família. Acredito que, em dois anos, ela estará bem e será mãe, e aí o seu vício será a maternidade", garantiu o pai da cantora.
O pai da cantora aproveitou ainda esta entrevista para negar que a cantora esteja em risco de morte e acrescentou que o seu interesse pelas drogas irá desaparecer quando o "seu desejo de ter filhos" ganhar protagonismo na sua vida.
Ainda falando na problemática cantora, Amy Winehouse foi acusada de racismo devido a um vídeo onde canta alguns versos de cariz xenófobo.
No vídeo, Blake Fielder-Civil, marido da cantora, pede para ela e uma amiga para cantarem uma canção depois de prometer que a câmara está desligada. A intérprete acede ao pedido e canta algumas frases onde se podem perceber as palavras em calão de insulto a emigrantes, neste caso, africanos, paquistaneses, chineses e japoneses, a pessoas com deficiência e homossexuais. A rodear os três, pode ver-se toda uma parafernália ligada ao consumo de drogas.
Winehouse já veio a público pedir desculpa pelo sucedido, num vídeo captado pelos paparazzi à porta de sua casa.
"Não quero tirar a importância a nada mas eu sou a menos racista das pessoas", afirmou a autora de "Back to Black", depois de dizer que o facto de ter cantado a canção não a faz uma pessoa xenófoba.
Paralelamente, o marido da cantora confessou em tribunal a acusação de agressão e de perversão da justiça devido à qual está detido desde Novembro de 2007.
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