Não é a primeira vez que Morrissey acende a controvérsia e o mesmo voltou a suceder em declarações ao diário britânico Guardian, onde descreveu o povo chinês como uma subespécie.
Conhecido vegetariano e ferveroso defensor dos animais, Morrissey referia-se a algumas práticas que acontecem na China. O autor de canções como "Meat Is Murder" disse: "Viram as notícias sobre a forma como os animais são tratados? Absolutamente horrível. Só podemos pensar ("you cant help but feel", no original) que os chineses são uma subespécie".
A entrevista de Morrissey, com o poeta Simon Armitage foi publicada na revista de fim-de-semana do Guardian que chegou hoje às bancas; contudo os seus comentários menos politicamente corretos não são recentes.
Em 2007 disse ao NME, quando vivia em Roma, em Itália, que seria muito difícil voltar a Inglaterra pois "apesar de não ter nada contra pessoas de outros países, quanto maior o fluxo de imigrantes mais a identidade Britânica desaparece".
Cantar envolvido na Union Jack, a bandeira da Grã Bretanha, letras de canções como "a Inglaterra para os ingleses" também não ajudou a elevar o seu perfil enquanto multiculturalista. Contudo, Morrissey também afirmou abominar o racismo, "que não tem lugar na nossa sociedade", tendo doado dinheiro para um concerto promovido por uma associação anti-racista.
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