quinta-feira, 29 de abril de 2010

Whitney Houston sem voz...


A digressão que levou Whitney Houston até à Austrália - e que decorre agora na velha Europa - não tem aproximado a cantora da sua melhor forma. Observam-se sucessivos incidentes (e acidentes de percurso) desde apupos, gargalhadas, a fãs que abandonam o recinto antes do concerto terminar, cansados pela aparente dificuldade que Houston tem em atingir notas mais altas, muito debilitada pela recusa em deixar de fumar, e o historial de adição à cocaína.

Houston, 46 anos, tentou brincar com a situação no concerto mais recente em Londres, quando interpretou o clássico "I Will Always Love You" (do filme O Guarda-Costas ): "ela não quer aparecer, a minha amiga soprano" disse, referindo-se à própria voz. Prosseguiu humorísticamente "às vezes a 'velha rapariga' canta, mas não hoje. Eu até quero, mas ela não... está a tornar-se temperamental". E terminou com uma queixa à ventilação do recinto: "desliguem o ar condicionado! está a afectar a minha voz".

Esta digressão, anunciada como um comeback , o seu regresso em grande, começou a correr mal logo na Austrália, quando a cantora foi apupada por alguns fãs menos entusiásticos. Poucas semanas mais tarde, em Birmingham (concerto em que muito estava em causa pelo recente cancelamento de vários concertos, alegando uma infecção respiratória), segundo a crítica do jornal Guardian, Whitney Houston cantou "I Will Always Love You" "sibilando nas notas altas". Esta situação levou o público à galhofa generalizada. No entanto, o incómodo não transpareceu na atitude da cantora (que terá certamente lidado com situações bem piores na sua longa carreira), mantendo-se alegre e compreensiva ao longo de todo o espectáculo.



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