A autópsia de Michael Jackson confirmou oficialmente alguns rumores que corriam desde a sua morte: o músico usava uma peruca para esconder a careca, tinha os lábios e as sobrancelhas tatuados, um penso na ponta do nariz e pelo menos dez cicatrizes visíveis espalhadas pelo corpo.
A doença de pele de que Jackson dizia sofrer é também confirmada na autópsia: o médico legista assegura que a pele do músico mostrava sinais de vitiligo, doença caracterizada pela perda da pigmentação natural da pele. Também foi confirmado que o músico estava "extremamente magro", mas que não havia sinais de danos internos.
O relatório completo foi divulgado ontem (pode ser consultado aqui) , um dia depois de o médico Conrad Murray ser acusado formalmente de homicídio involuntário (pode ficar até quatro anos preso, se for acusado) e de se ter declarado inocente. O médico está em liberdade depois de pagar uma fiança.
Na autópsia pode ler-se a explicação para a morte de Jackson ter sido considerada homicídio: Jackson não auto-administrou os analgésicos que levaram à sua morte, as substâncias foram-lhe administradas fora de um hospital e sem razão médica aparente e o médico não utilizou o equipamento apropriado para a dosagem mais precisa ou mesmo para a ressuscitação do músico.
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