O cantor norte-americano Adam Lambert , que se tornou popular após participar no concurso de talentos American Idol , está no centro de uma polémica televisiva nos Estados Unidos.
No passado fim-de-semana, o artista surpreendeu o público dos American Music Awards ao beijar um companheiro de banda e simular uma cena de sexo oral com um dançarino.
1500 espectadores apresentaram queixa junto da ABC, a cadeia televisiva que transmitiu a cerimónia.
Perante a controvérsia, diz a Rolling Stone, Adam Lambert defendeu-se, numa entrevista na televisão, lembrando que "a Lady Gaga a partir garrafas de uísque, a Janet Jackson a agarrar a virilha de um dançarino ou o Eminem a dizer que o Slim Shady violou 17 pessoas" também não são cenas próprias para um público menor de idade. "Os pais é que têm de decidir o que é que os filhos vêm na televisão".
Adam Lambert considera que, se não fosse homem e homossexual, não teria causado a onda de protestos que causou. "Eu não sou um babysitter. Sou um performer", sublinhou, confessando que a produção do programa desconhecia alguns dos seus planos de palco... "Admito que me entusiasmei, mas não vejo nada de errado nisso. Sei que há pessoas que ficaram ofendidas mas não era essa a minha intenção".
Na mesma entrevista citada pela Rolling Stone, e porventura para se redimir, Adam Lambert surgiu acompanhado da mãe e interpretou algumas canções de forma mais convencional que nos American Music Awards.
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