Patrick Wolf explicou, numa longa mensagem no seu myspace, o ataque de fúria que teve recentemente no final de um concerto, em Colónia, na Alemanha.
Nesta intervenção, o cantor de "Hard Times" garante que, quando arremessou o banco do piano, o microfone e dois suportes de microfone, não estava a tentar acertar em ninguém , antes a expressar a sua revolta com o facto de lhe terem desligado o som de palco.
Patrick Wolf lembra também o seu "feminismo" , como forma de provar que o uso de expressões como "bitch" não pretendia ofender qualquer mulher.
" Peço muita desculpa por ter sido demasiado lobo [wolf]. Estava a cantar a 'She Wolf', da Shakira, e senti o instinto animal de proteger o público", diz Patrick Wolf.
O músico conta que se tinha levantado às quatro da manhã, para enfrentar um longo dia de entrevistas e sessões fotográficas, e que perdeu o controlo quando alguém nos bastidores lhe disse que o concerto tinha de ser interrompido, porque "a conferência da indústria musical" se tinha prolongado demasiado.
"Sendo alguém que acha que o público tem prioridade sobre a indústria, achei que tinha de lutar pela justiça, em nome do público".
"Atirei o banco e o microfone para uma parte do palco onde ninguém se iria magoar. Cuspi mas não acertei em ninguém , só quis mostrar que não respeitava [os autores da decisão]", garante.
"Esta demonstração de agressividade não tinha um destinatário em particular, apenas a vida, a penumbra e os tempos complicados [que atravessamos]. O meu próximo álbum é sobre esperança, romance e amor, por isso da próxima vez levo-vos um ramo de rosas vermelhas e uma caixa de after eights (...)", promete Patrick Wolf.
Na despedida, o resumo: "Grandes mal entendidos nos bastidores; falta de sono por causa do horário ocupado; cantar muitas músicas sobre luta; uma educação intensa das zonas mais extremas da vida nocturna / selvagem / de rua de Londres; (...) um dia inteiro de câmaras e perguntas; 26 anos e devia ter-me portado melhor = bad wolf".
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