"O mais ridículo da noite vai para Katy Perry. Vestida à Josephine Baker demonstrou que não canta ''um besugo''. Desafinando como uma burra, destroçou a aposta mais cara da cerimónia (vídeo em baixo). Sabia-se que era uma ''farsa'', mas agora está provado", escreveu hoje o diário espanhol El Mundo numa crítica singular à cerimónia dos Grammys na noite de ontem em Los Angeles, Estados Unidos.
Anunciados os vencedores da 51ª gala, de que se destacam os cinco troféus atribuídos a Robert Plant e Alison Krauss pelo álbum Raising Sand , os três de ouro Canção, Álbum Rock do Ano e Melhor Performance Pop de um Duo ou Grupo para os Coldplay e o galardão de Artista Revelação para Adele com o seu "Chasing Pavements", o jornal analisou as actuações da cerimónia para concluir, como outros órgãos de comunicação vêm dizendo, que a gala foi "uma desgraça" e um sinal "da crise".
Sobre a participação na festa dos U2, diz o El Mundo: "Não devia ter acontecido. Nem sequer tinham os samplings bem montados. Foi fatal. Patética a guitarra de The Eddge e na parte final Bono nem sabia o que fazer. Se já se duvidava de "Get On Your Boots" esta actuação pôs todos os alarmes a postos".
O jornal descasca ainda em Paul McCartney. "John Lennon disse uma vez que por um pedaço de fama o companheiro até era capaz de matar a mãe. Esta noite matou o seu melhor músico, o baterista Abraham Laboriel, o mais entusiasta da sua música, para cumprir o capricho de tocar com o baterista dos Nirvana e vocalista dos Foo Fighters (Dave Grohl) uma versão horrível do tema dos Beatles ''I Saw Her Standing There''".
Citado o escândalo do namorado de Rihanna, Chris Brown, detido instantes antes da cerimónia onde devia actuar com a companheira, e "a decepção" que foi ouvir ao vivo "Viva la Vida" dos Coldplay, a nota positiva da crítica sem papas na língua vai para MIA "a punto de parir" (a cantora chega este mês ao fim do tempo de gravidez).
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