sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Robert Smith achava que tinha plagiado "Friday I'm In Love"
Numa entrevista "de carreira", a propósito da atribuição aos Cure do prémio Godlike Genius, Robert Smith falou ao NME sobre aquela que é uma das canções mais populares da banda.
"O 'Friday I'm In Love' não é uma obra genial, foi uma canção quase calculada", afirma Robert Smith sobre o êxito de 1992.
"Tem uma sequência muito boa de acordes. Nem acreditava que nunca ninguém a tivesse usado e, como as drogas me faziam paranóico, andava sempre a dizer às pessoas: 'Devo ter roubado isto a alguém, não posso ter sido eu a inventar isto'".
"Telefonava às pessoas, cantava a música e perguntava-lhes: 'Já ouviste isto? Como é que se chama?'. E elas: 'Não, não, nunca ouvi'", recorda o inglês.
Sobre a tradicional alternância entre músicas tristes e alegres na carreira dos Cure, Robert Smith é realista: "Os êxitos pop é que nos trouxeram sucesso".
"Há uma pequena parte do que fazemos que, em termos de música contemporânea, é muito negra, muito desolada, sem esperança. Adoro essa nossa faceta", reconhece Robert Smith.
"Mas também sei que, se só fizéssemos isso, era horroroso. Sempre tive a noção que tínhamos de dourar a pílula, mas não de uma forma banal".
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