sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Feministas atacam Madonna


O 50º aniversário de Madonna não rendeu à rainha da pop uma onda unânime de elogios.

Na imprensa internacional, várias feministas manifestaram-se contra aspectos da vida pública da cantora, bem como contra a forma - pouco graciosa, na opinião das escritoras - como a americana decidiu envelhecer.

Camille Paglia, que em 1990 acreditava que Madonna constituía "o futuro de feminismo", criticou as fotografias recentemente reveladas da cantora sem maquilhagem e a capa de Hard Candy , "com aquela virilha exposta de forma ostensiva e a cara toda chupada, a revirar a língua (...), insistindo no sexo como se este fosse a última e desesperada razão para alguém comprar discos dela".

Já a influente pensadora Germaine Greer lamenta que Madonna não seja quem aparenta ser: "Já foi uma miúda de classe média a fazer-se passar por durona, uma miúda religiosa a fingir que não o era, uma púdica a fingir ser uma perveresa, uma maníaca do controlo a querer passar por descontrolada", escreveu Greer, citada pelo Guardian.

Mais carinho por Madonna terão certamente os membros da sua família, que no fim-de-semana prepararam à cantora uma festa de aniversário bem especial: a filha Lourdes Maria cantou "Never Alone", do musical Fama , para a mãe; o marido Guy Ritchie elogiou a boa forma da mulher e reafirmou o seu amor por ela, e Madonna dançou noite fora ao som das suas próprias músicas, conseguindo no entanto levantar-se bem cedo na manhã seguinte, para preparar no ginásio a sua próxima digressão.

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