A Virgin Records processou na passada sexta-feira os 30 Seconds To Mars por alegado incumprimento de um contrato que previa o lançamento de três álbuns, tendo a banda editado apenas dois até ao momento.
Segundo a Associated Press, o pedido de indeminização na ordem dos 20 milhões de euros (30 milhões de dólares) surge, da parte da editora, porque a banda se terá recusado a dar a conhecer novo material.
Numa nota publicada ontem no site oficial da banda, Jared Leto desmente as acusações, frisando que "apesar do ridiculamente exagerado processo, cortesia da Virgin/EMI, estamos a viver um dos períodos mais inpirados, maravilhosos e entusiasmantes até ao momento". O grupo encontra-se a preparar o terceiro registo em Los Angeles, nos Estados Unidos.
"Como devem ter ouvido, estamos a ser processados pela nossa ex- editora pela exagerada, completamente irrealista e bastante idiota (ainda que inteligente) quantia de 30 milhões de dólares. De loucos? Foi o que pensámos", ataca a banda no comunicado, acrescentando que o contrato assinado em 1999, e rescindido no passado mês de Julho, continha imprecisões legais como uma duração superior à permitida.
"Sim, fomos processados pela EMI mas não foi por não termos entregue música ou por termos decidido sair. Fomos processados porque durante 45 dias tentámos exercer o nosso direito de terminar um contrato antigo, datado, que de acordo com a lei é nulo e inválido", acrescentam.
O comunicado refere ainda que, apesar de terem vendido mais de dois milhões de cópias ao longo dos nove anos do contrato, os 30 Seconds To Mars nunca receberam o montante previsto pela editora e que esta, defendendo que não tem nada a pagar, argumenta com uma diminuição da indemnização para os 1,4 milhões de dólares.
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